é urgente existir pra si.
ser, sem pensar, o maior amor-próprio. Crisóstomo diz que o amor é uma predisposição natural para favorecer o outro. ser espontâneo e inteiro... mas por alguém.
é preciso descobrir a potência de amar-se.
bad amorosa? tinder resolve (mas não como você pensa)
se imagine caminhando tranquilamente pelas ruas quando, de repente, um caminhão de lixo rosa cheio de roupas, pelúcias e cartas chama sua atenção. essa foi a nova campanha lançada pelo Tinder da Índia: um caminhão de lixo para pessoas jogarem fora itens que fizeram parte de seus antigos relacionamentos.
e isso inclui tudo, viu? fotos, presentes, quadros e entre outros bibelôs pessoais… menos quem quebrou o seu coraçãozinho.
isso mesmo, sem mais necessidade de fogueiras para queimar as memórias… não que alguém de fato fizesse isso (ou fizesse?).
a ação une branding criativo, engajamento on e off, buzz orgânico e aproximação com seu público de forma bem humorada.
o caminhão faz parte da campanha do “Move On” que promove recomeços depois de decepções (fofo). a ideia partiu de uma pesquisa (2023), solicitada pela própria empresa, que mostrou que 82% dos jovens indianos entre 18 e 25 anos consideram saúde mental uma prioridade no relacionamento. nesse contexto, o ato de jogar coisas do ex fora pode ser considerado um ato de bem-estar, e quem só viveu pode confirmar.
em um país como a Índia, onde as relações e a cultura ainda carregam muitas expectativas e estigmas, campanhas e ações como essa oferecem uma abordagem leve, moderna e que se conecta com a nova geração de usuários. ao se comunicar com os jovens de uma forma divertida para descarregar o emocional e dar um novo significado à separação, o Tinder de lá está ajudando a redefinir o que significa seguir em frente e, no final, mostra que desapegar pode ser tão libertador quanto se apaixonar de novo.
além da repercussão nas redes sociais, o Tinder reforça sua posição para além de um app voltado para encontros, mas também como estímulo para experiências humanas e afetivas.
esse é mais um exemplo de como marcas podem utilizar momentos da vida real para criar experiências que conectam emocionalmente com seu público, e de forma bem humorada!
e pra quem ainda tá na bad: vire um atleta!
na terra da liberdade, ninguém entra e ninguém sai.
o prêmio mais importante da publicidade vai receber menos brasileiros esse ano. Cannes Lions está chegando e os advertising professionals que saíram daqui pra viver o american dream talvez não compareçam ao evento, mesmo com green card.
as grandes agências do mundo levam seus profissionais pra ir buscar alguns leões e voltar munidos de nova energia criativa. viajar à França com tudo pago pelo boss ninguém quer perder. mas... e o medo de não poder voltar?
se um país é o primeiro a receber o título de Creative Country of the Year pelo Cannes, é claro que os gringos vão brilhar os olhos pros publicitários BR. tá cheio de criativo daqui por lá e não é de hoje.
com a repressão migratória do governo Trump de volta ao jogo, o clima mudou. as tais “verificações aprimoradas” nos aeroportos incluem revista no celular e interrogatório sobre o que você andou postando por aí.
ou seja: o briefing da viagem agora inclui bem mais do que hotel, crachá e look pro red carpet.
imagina: uma empresa gringa abre caminho pra você mostrar seu talento fora do país. com o tempo, você cria laços, constrói rotina, família, relações. faz parte de cases que levam a empresa a conquistar os prêmios mais importantes da sua área. você semeia, colhe, entrega.
e aí, de repente, você passa a não ser mais bem-vindo no país que virou lar. é... o american dream tá saindo mais pra pesadelo.
meu pitbull também é família, tá?
se mãe de pet também é mãe (e é, sim!), então tá na hora de dizer: o mundo petfriendly tem um favoritismo escancarado por cães que cabem em bolsa. Spitz, Shih Tzu, Pomerânia com lacinho, aquele Lulu que parece que nasceu num feed do Pinterest… tudo lindo, fofo, cheiroso.
mas e quem tem um dogão SRD que pesa 30kg e só quer deitar do seu lado enquanto você toma um café?
"aqui é petfriendly, mas só se ele for do tamanho de uma almofada."
relato real oficial:
“fui com o Budweiser (Bud para os íntimos), meu Border Collie, em um café com uma placa bem grande escrito PETFRIENDLY na entrada. logo na porta, o garçom já lançou aquele olhar tipo ‘ih, não era pra tanto’. a tal ‘área pet’ era uma varandinha apertada, com uma única mesa encostada no muro e um gancho enferrujado pra prender a guia — no sol, sem água, e zero estrutura. quando questionei, ouvi: ‘a gente aceita, mas é mais pros pequenininhos, sabe? tipo yorkshire, essas coisas…”
não é só sobre porte, é sobre pertencimento.
em tempos de storytelling, TikTok e reviews no Google, branding não é mais só sobre logo bonito e feed organizado — é sobre experiência real. se a marca promete ser petfriendly, mas trata o seu dogão como se fosse um dinossauro invadindo o salão, o discurso vai embora mais rápido do que petisco. a construção de marca acontece nos detalhes: na recepção calorosa, no potinho d'água, no espaço que acolhe e não exclui. cada interação vira memória, e memória boa é o que fideliza. no fim do dia, experiência é branding. e ou ela fortalece sua imagem ou desmonta tudo — como um labrador feliz pulando no sofá.
não tem problema não aceitar a presença de animais, nem todo local pode ou possui estrutura necessária e TÁ TUDO BEM. só não finge, bele?
depois de tudo, adivinha quem voltou pra casa mais rápido do que queria, com um café pra viagem e culpa no coração? se o pet não fica, o humano também não volta. 🫶
~quebra-gelo no almoço presencial~
2/3 das que lhe escrevem foram numa hamburgueria mal-educada daqui de Sorocaba e fomos ✨ primatizadas ✨. esse lugarzinho teve a audácia de comemorar o Dia das Mães com um voucher de 200tão... pra quem tivesse a melhor história de decepção com a própria mãe.
e como não respeitamos eles: vamos copiar sem fazer igual (tirando a parte do voucher, a gente faz conteúdo e não hambúrguer 🙁)!
por aqui, buscamos as vergonhas que o time deu pras mães e deixamos tudo lá no nosso Instagram. CLICA AQUI PRA VER!
esse é o papo do almoço e também uma indicação reversa: não vá comer um hambúrguer delicioso no Primatas (vai sim).
até a próxima news, webamigos! vrrrrrrrrrruuuuuuuuuuuuuummmmmmm... 🛫