os sentimentos cabem todos
a raiva ferve na boca do estômago. o ódio pede vingança. todo mundo sente. fugir não faz sumir. sentir é inevitável, encarar é escolha.
mas se for pra ser mocinho, que seja à altura do vilão. 👀
o consumo mudou, e você?
vamos conversar sobre David Buckingham? ele é referência mundial (tá, querida? 💅) em educação midiática e traz algumas provocações muito pertinentes pra quem tá achando que um meio mata o outro.
pra você saber: meio é o formato (TV, digital, revista), veículo é quem entrega (Globo, Max, Newspaper). meio é o caminho, veículo, é quem dirige.
o autor vai dizer que mídia é dimensão central da vida moderna, ou seja, tudo é mediado: como trabalhamos, pagamos contas, nos relacionamos, nos informamos e até sentimos saudade.
isso significa que os veículos de mídia moldam como consumimos e interagimos com o conteúdo. é bem mais prático maratonar uma novela no streaming do que esperar às 21h na tv, né? 😪
Twitter ou o Instagram não são simplesmente uma maneira de fornecer conteúdo: são também uma forma cultural, que molda esse conteúdo, e a nossa relação com ele. Buckingham.
assim como a nossa relação com a mídia, elas não morrem, só mudam. quando a tv surgiu, era praticamente um teatro filmado, porque era assim que o entretenimento funcionava. com o tempo, o formato ganhou identidade própria, sem apagar o teatro.
o digital não mata a tv, o streaming não mata o cinema, o podcast não mata o rádio. cada meio se adapta, encontra seu espaço e conversa com o público de diferentes maneiras.
qual a evolução que estamos vendo? plataformas digitais trazem novas formas de comunicação, mas também servem para distribuir conteúdos tradicionais, como filmes, músicas, textos e programas de tv. esse consumo gera uma ansiedade... 😵
é por isso que a educação midiática importa.
entender como cada meio molda o conteúdo e a experiência faz a gente consumir de forma mais crítica e empoderada. e, antes de criticar as mudanças, vale olhar para o nosso próprio comportamento.
se o jeito de consumir conteúdo mudou, o jeito de vender também precisa mudar. entender essas transformações culturais é essencial para criar campanhas que realmente interessem ao público.
no fim, a questão não é se as mídias vão desaparecer. a pergunta é: será que sua marca vai saber se adaptar ou vai ser esquecida? 🤷
tem lolover lendo isso aqui?
novela das nove? não. 🙅
vinda de uma onda de flops, como Mania de Você e Travessia na TV aberta, a primeira novela da MAX, Beleza Fatal, encantou fãs da teledramaturgia brasileira raiz com uma história envolvente e cheia de reviravoltas.
mas o brilhantismo vai para além do roteiro: ele se tornou um case de sucesso e um ótimo exemplo de como integrar campanhas e engajar o público.
desde o anúncio, a dramaturgia soube usar muito bem teasers enigmáticos, nostalgia e conteúdos exclusivos que instigaram a curiosidade e mantiveram a novela em alta antes mesmo da data de estreia.
é claro, o elenco de peso também tem seu papel nisso... mas não é tudo.
ano passado, a Netflix trouxe Pedaço de Mim, produção na mesma pegada com elenco nobre. apesar da qualidade, a novela não conseguiu criar um personagem de forte identificação com o público, como uma Lola Argento, interpretada por Camila Pitanga.
talvez aí esteja a diferença. a vilã resgata o que as grandes novelas sempre souberam fazer bem 👉 antagonistas marcantes, como Nazaré Tedesco e Carminha. o único erro de Beleza Fatal? não criar uma rival tão marcante quanto (critiquei!).
nas redes ela brilhou! memes com bordões e debates sobre episódios ajudaram a transformar a narrativa em um fenômeno pop, gerando mídia espontânea e impulsionando a audiência. o equilíbrio entre temas atuais e a nostalgia das grandes novelas criou um senso de comunidade forte... saudade de uma boa trama, né, my love?
com uma novela de 40 capítulos, Raphael Montes garante um enredo ágil, sem os tradicionais momentos de estagnação, onde nada acontece, comuns em tramas mais longas.
além de ser uma super produção da MAX, Beleza Fatal se consolidou como um fenômeno que vai além da tela, provando que novelas podem, e devem, evoluir junto com o público, assim como qualquer tipo de conteúdo. entre memes, debates e campanhas certeiras, a produção mostrou que boas histórias continuam conquistando corações.
e aí, já virou um lolover ou conseguiu resistir ao encanto da vilã? 😏
~quebra-gelo no almoço presencial~
Zucka, Zumzum, Pompom... precisa ser criativo e ter uma memória afiada pra inventar e lembrar de tanto apelido, né my love?
na paper, nós somos carolovers e cada um tem o seu apelido carinhoso:
essa princesoca tem uma criatividade... agora, brigadeirinho de colher, é a sua vez de inventar uns apelidos carinhosos pro seu time, grupo ou friends. sem medo de ser tonto, tá?
na próxima, a gente se fala mais! tchau, xuxuzinnnnn