é alegria, é angústia.
rodopiando pela vida, a gente esbarra em amores, desamores, certezas e, principalmente, incertezas. no meio desse caos indecente, onde tudo pulsa ao mesmo tempo, é preciso lembrar de respirar.
tá bom? res-pi-rar.
foi bronze, foi bronze!
sim, a news #23 chega com um brilho a mais.
levamos bronze com essa belezinha aqui, que agora é oficialmente premiada! “que bronze?”, você pergunta?
ganhamos o terceiro lugar no prêmio da APP Sorocaba na categoria de marketing de conteúdo, tá bom pra você?
fomos buscar o prêmio, mas foi pensando em você, xuxuzinho!
in Brasil is tutto possible?
sabe aquelas histórias que seriam engraçadas se não fossem reais? pois bem, o Fantástico contou uma dessas: um italiano engravidou uma brasileira e, ao ser rejeitado, passou a acusá-la de integrar uma seita satânica. sim, uma seita satânica.
a narrativa, sem nenhuma prova, ganhou espaço na imprensa italiana e é aí que a coisa fica séria. além de não pagar pensão, mesmo com um teste de DNA feito numa clínica que ele mesmo escolheu e mediado por um advogado indicado por ele, os italianos passaram a acreditar que o Brasil é um país de rituais obscuros.
um imaginário distorcido que diz mais sobre quem conta a história do que sobre a nossa realidade.
temos dois lados: a narrativa contada pela mãe e a versão espalhada pelo genitor rejeitado. isso tem nome: agenda setting. proposto por McCombs e Shaw, o conceito mostra que os meios de comunicação não dizem exatamente o que pensar, mas influenciam sobre o que pensar ao decidir quais temas ganham visibilidade e quais ficam à margem.
assim, uma invenção moldou a visão europeia sobre a gente. em vez de um caso claro de violência psicológica, abandono paterno e misoginia, o que se espalhou foi a imagem de um país místico e perigoso.
a agenda setting também está na forma: no título da matéria, no espaço que ela ocupa no jornal, no tempo de exibição na TV. quanto mais destaque, mais legítima parece a versão apresentada — mesmo sem prova, mesmo quando parte de um discurso violento.
para sair das amarras do que é mostrado como verdade única, é preciso fazer o básico: questionar. buscar outras fontes, comparar versões da mesma história, observar o que é dito e, principalmente, o que é deixado de fora.
e ai, você tem acreditado em tudo o que vê sem pensar duas vezes?
um café sempre vai bem
e foi pensando nisso que marcas apostaram em experiências que giram em torno do maior amor nacional.
para além de ser o maior produtor de café do mundo, o Brasil é o segundo país que mais consome os grãos, perdendo apenas para os EUA. o número tem aumentando ano a ano, principalmente quando associamos o consumo a novos hábitos.
café é o novo álcool?
em termos de curtir o rolê, sim! a geração Z, principalmente, já diminuiu o consumo de bebidas alcóolicas e trazem o café como substituto... só que mais quentinho e confortante.
acontece que isso foi um grande insight para criação de algo novo: as coffee parties, festas diurnas ou vespertinas que unem o consumo de cafés com o conceito de curtição, incluindo música ao vivo com DJs e tudo mais.
de olho nessa tendência, algumas marcas de café, como a 3Corações, começaram a investir e criar suas próprias coffee parties em torno do consumo da bebida.
“a proposta de uma balada matinal com café, música eletrônica e vista panorâmica de São Paulo é uma forma de traduzir o café como estilo de vida, e não apenas como hábito” - Anderson Spada, head de marketing do Grupo 3Corações.
para além de tomar algumas xícaras de café, esses eventos se tornaram uma baita oportunidade para criar ações, como lançamento de novos produtos e conexão verdadeira com seus consumidores. quando lembramos que vivemos na era da experiência, esse tipo de ação - mesmo que a conversão não seja instantânea - gera engajamento, desejo e experimentação que, na prática, amplia a base de novos consumidores.
e você, irias numa coffee party? (se for até 15h, sim!)
quem é corno na fila do drive-thru?
“se você já foi corno, passa no drive-thru e leve um Whopper.” é assim que o Burger King resolveu encarar o Dia dos Namorados. parece brincadeira, mas é quase terapia de grupo em forma de lanche.
depois do sucesso do “Calvo Drive-Thru” (que distribuiu mais de 500 mil sanduíches gratuitos para quem topou a brincadeira) o Burger King volta com o “Corno Drive-Thru”, uma provocação aos consumidores que já foram traídos.
a mecânica é simples (e um pouco cruel): se você já foi corno, leve um amigo que comprove a história a um BK Drive. na compra de um combo BK, você ganha um Whopper de presente.
a campanha cutuca a ferida de quem foi traído, mas escancara algo ainda mais humano: a gente adora uma boa e velha fofoca. não é exatamente sobre o lanche, mas sim sobre expor alguém que você conhece. ou talvez, SE expor. afinal, quem nunca se humilhou por comida free, né? rs
Luciano Huck faz pessoas dançarem fantasiadas no “Lata-Velha”. no “Show do Milhão”, você mostra a sua inteligência para o mundo. os aviõezinhos do Silvio Santos fizeram você se jogar no chão por R$100. todo dia, um milionário tentando humilhar um pobre de maneiras diferentes. precisei desabafar, rs.
no fim das contas, o Burger King nos lembra que amor, desejo e fome têm mais em comum do que parece: ninguém quer passar vontade.
isso abriu margem para outro assunto na agência: alguém já saiu com uma pessoa comprometida sabendo que ela era comprometida?
entre alguns sims e nãos, surgiu outra polêmica: de quem é a culpa? do casado que trai ou do amante que topa? e o que define ser amante, afinal: sair uma vez ou ter um relacionamento?
a torta, ou melhor, o lanche de climão foi instaurado sob a mesa (de ping pong).
~quebra-gelo no almoço presencial~
tem coisa que ainda não tem explicação, mas já conseguem falar sobre um tal de buraco negro que nem na Terra fica.
enquanto isso, ninguém explica por que os pares de meia somem ou as tampas dos potes se tornam invisíveis.
aí fica a questão: quais são as coisas que a ciência ainda precisa descobrir?
conta aí na mesa e deixa o papo rolar! voltamos já já 😉